Artigos Mais Lidos

Terapia Corporal Indiana

A identificação dos elementos de limpeza do corpo insuflando energia através do toque


Karanyasabhutasuddhikoshapranapratistha

Celi Aparecida CoutinhoTerapeuta Holística – CRT 21270

1. INTRODUÇÃO

              Tudo que desejamos no plano físico é possível de realizar se obtiver consciência de que a capacidade de criação é natural ao Ser Humano.

              Devido às condições de preconceitos sociais, culturais e até mesmo religiosos, o ser perde essa capacidade de sentir e criar e passa a crê que tudo depende do mundo externo, das pessoas e quem sabe se DEUS permitir. Se sentindo vazio e frustrado.

              A terapia corporal por si só já é um agente de carinho, permitindo que a pessoa se preencha deixando de está carente de algo que ela própria não sabe explicar. Apenas que é bom.

              Agora imagine uma técnica que além de tocar o físico, possa tocar também o corpo energético, fortalecendo e sobrepondo a mente que boicota, para simplesmente Ser o que tem de Ser, na sua verdadeira forma de Natureza interna e individual.

             Atingir verdadeiramente a sua essência através do toque (deeksha), insuflado através dos mantras e naturalmente o realinhamento dos chakras acontece.

              A Terapia Corporal Indiana proporciona o realinhamento dos centros energéticos (chakra) e das emoções e consequentemente descongestiona o fluxo emocional negativo registrado na capa corporal.  Portanto além de extremo relaxamento, produz equilíbrio e auto estima, revigorando o desejo de ser feliz.

 

 2. O que é Terapia Corporal Indiana?

A identificação dos elementos de limpeza do corpo insuflando energia através do toque.

Insuflar energia no corpo, limpando os elementos astrais com a identificação do toque.

  A Terapia Corporal Indiana é uma técnica codificada através de preâmbulos advindos do livro denominado de tantra ensinando princípio comportamental de vida, onde o objetivo principal é um processo de higienização da mente, do corpo físico e do corpo emocional através de fórmula ritualística; incluindo o comportamento sexual ritualístico e metafísico. O toque é a parte principal do ritual maithuna (ato sexual metafísico). Sendo que os contextos deste toque (deekshas) foram transformados em uma técnica de Terapia Corporal sensibilizadora com o intuito de promover equilíbrio energético através do mantra, aroma, pranáyáma e manobras sutis corporal de forma circular para reconectar e polarizar a energia da pessoa que está para receber o deeksha (toque) levando a mesma ao conhecimento do seu EU INTERIOR.

              Foi desenvolvida com a finalidade de integrar os sete corpos básicos, alinhando-os e purificando-os para que exerçam sua função da auto liberação da consciência. Em outras palavras, a Terapia Corporal Indiana Tântrica proporciona um encontro entre os elementos constitutivos do homem e os elementos essenciais do Ser.

              O homem é terrestre, telúrico, corporal, o qual se expressa através de uma personalidade social, e sétuplo, testemunho incogniscível do Cosmos e do Ser-persona, onde está o Purusha.

              O Purusha é o verdadeiro ser interior. Aquele que está acima e dentro do corpo, do etérico, do emocional, do mental, do intuitivo e dentro do espiritual. Domina todo ele, passivamente, aglutinando-os, mas não interferindo; organizando-os de modo não-perceptível.

              Ao conjunto dos corpos sutis, tais como: emocional, telúrico, mental, intuitivo e espiritual, dão-se o nome de psicocorpo (koshas). De modo geral, podemos chamá-lo de corpo psíquico, embora o termo não condiga com a totalidade do significado.

              Esse corpo pode sofrer mudanças tanto benéficas quanto maléficas, dependendo de como nos comunicamos com ele. Ele sente os reveses do meio ambiente na forma de stress emocional, mental e sexual, influindo diretamente no corpo físico a nível neurológico e muscular, cristalizando-se numa gama imensa de reflexos.

              Num esquema simples, poderíamos dizer que ao aplicarmos as manobras da terapia corporal no corpo físico, atuamos também no psíquico. Esse procedimento se movimenta em ondas, do físico para o energético e para o emocional, do emocional para o mental, do mental para o intuitivo. Daí em diante então poderá se manifestar o Purusha. O ponto principal de atuação nesse corpo psíquico é através da respiração e dos mantras que será insuflando durante o toque físico usando como ponto principal os chakras para aportar o fluxo de energia emanada durante o procedimento de aplicação.

              A Terapia Corporal Indiana surgiu do princípio filosófico tântrico derivado da técnica do maithuna (ato sexual metafísico) que em sua primeira importância é adquirir sabedoria deixando de ser um ato sexual carnal para algo absolutamente transcendental.

              A técnica desta terapia corporal consiste em deixar o ser humano mais sensibilizado e com a sua libido mais ordenada, podendo transmutar esta energia no dia-a-dia em forma pensamento, em forma trabalho ou em forma de expressão harmoniosa.                                                        

3. PRINCÍPIO FILOSÓFICO DE ORIGEM

               Tantra é um termo masculino, como em geral acontece nas palavras terminadas em “a” no idioma sânscrito. Tantra origina-se das palavras TANOTI (expansão) e TRAYATI (consciência), evocando a possibilidade de crescimento da consciência através do Sadhana (prática). A palavra também pode significar “livros”. Livros onde são ensinados exercícios, história, ciência, filosofia, atitudes de higiene física e mental, bem como, modo de vida, sexualidade e atuação social. Todo tratado sistemático concernente à prática que leva à “expansão do ser” está representado pela raiz TAN (de estirar ou estender) e o sufixo TRA (instrumentalidade). Obtêm então a palavra TAN-TRA, ou seja, literalmente, instrumento de expansão do campo de consciência comum, para alcançar a supra consciência, raiz do Ser e receptáculo dos poderes desconhecidos que o tantra pode despertar e utilizar.

              No século VIII, foram lançados seis textos tântricos. Esses escritos trazem elaborados sistemas teóricos e práticos através dos quais o mundo conheceu a teoria atômica, a questão espaço-tempo, a astronomia, a cosmologia, a cronologia, a astrologia, a alquimia e a terapia ayurvédica. Trouxeram à luz os princípios da geometria aplicada (Yantra e Mandala), os símbolos algébricos, o sistema do heliocentrismo astronômico, a descoberta da esfericidade da terra e de outros planetas. Já conheciam a atração interplanetária, a luz e sua velocidade, extensa teoria a respeito do calor, da gravitação, dos Nakshastras (casas lunares), bem como o ano lunar e solar. Enquanto as outras culturas do mundo ainda engatinhavam, na Índia se desenvolvia a ciência do som (sphotavada).

              Toda a sistemática do Tantra se desenvolve principalmente através dos Tatwas (elementos: terra, fogo, água, ar e éter) que derivam da força de consciência macrocósmica. A Terapia Corporal Indiana Tântrica se desenvolve através de elementos físicos para dar ordem a elementos mais sutis. O resultado será de uma consciência pura, da energia de ação, energia de conhecimento. Traduzindo; É a recepção do ato de consagração, absorvido pelo o fluxo de energia desprendido da entoação dos mantras e, portanto, serem o verdadeiro deeksha (toque divino).

              O Nyasa (identificação): neste caso tem uma série de características especiais. Entre elas:

a) identificação com várias partes do corpo físico.

b) identificação com várias partes dos corpos sutis.

c) identificação visual (auditiva externa ou interna) dos vários sons primordiais (bija-mantras ou mantra semente).

d) identificação interior com as deidades evocadas.           

              Por isso a Terapia Corporal Indiana é muito sutil e transcendental, a importância dela jamais será no corpo físico e sim no corpo sutil (espiritual ou energético). Depois de algumas sessões a pessoa que estará recebendo a energia passa ser um verdadeiro iniciado, mudando completamente seu padrão vibratório energético.

              Num período muito curto ele perceberá que suas ações já não serão mais as mesmas, ou seja, o ponto foco de clareza de um objeto emocional ou racional à sua frente passa ser dominável. Não sendo mais um grande obstáculo de 10 metros de altura, simplesmente é um obstáculo, mas, com 2 metros, ou seja, é possível pensar como transpô-lo.

              Vamos relembrar ou conhecer os chakras que é a ponte principal para a passagem de energia aplicada nesta técnica.

 4. NOÇÕES BÁSICAS SOBRE OS CHAKRAS

              Chakras são centros energéticos que  trabalham em sintonia entre si e com todo nosso corpo físico e psíquico, estando inter-relacionados com os sistemas parassimpático, simpático e sistema nervoso autônomo. Sua função é vitalizar, equilibrar e interagir com o corpo físico e o corpo psíquico, trazendo o desenvolvimento para a consciência.

              Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos energéticos do homem; também são chamados de lótus ou rodas. O seu fluxo de movimento caminha por canais sutis denominados de nadis e seus canais principais são Sushumna, Ida, Pingala,

O chakra básico – Muladhara – Energia vital

              Assenta o mundo dos instintos – consciente.

              Consciência física. Posse Material

              Discernimento espiritual 

O chakra energético – Svaddhisthana – Fé – Confiança

              É a entrada no inconsciente – novo nascimento se assim podemos dizer.

              Impulso sexual e de luta.

              Transmutação, Criação de uma nova personalidade

 O chakra plexo solar – Manipura – Conhecimento

              Assenta as emoções – paixões e o inferno produzido por si próprio.

              Vida emocional instintiva e desejo de realização espiritual.

O chakra cardíaco – Anahata – Sentimentos

              Começo do self – pensamento e valores.

              Autoconsciência vital – Vida Afetiva – Amor Universal

O chakra laríngeo – Vishuddha – Percepção e purificação.

              Reconhecimento da independência da psique – pensamento abstrato – conceitos – produtos da imaginação.

              Expressão psicológica – Inspiração e expressão criadora.

              Integração de si mesmo. Vida intelectual.

O chakra frontal – Ajña – Conhecimento interior

              União do self no todo, não no ego.

              Integração de si mesmo. Vida intelectual. 

O chakra coronário – Sahasrara – Sabedoria

              É o suporte do próprio SER.

              Energia anímica – vontade

              Realização espiritual.

Veja abaixo  as funções, cores e  localização de cada chakra.

1. Muladhara Chakra – (Básico)

              Este é o chakra que nos conecta as energias de terra, que nos enraíza. É a sede da Kundalini.

Localização: Entre o ânus e os genitais, base da coluna vertebral.

Glândula: Gônadas – Excitam a esfera dos sentimentos e desenvolve os instintos fundamentais

Hiperfunção: Exagerados sentimentos altruístas e, ao mesmo tempo, egoístas. Forte vontade. Tendência à posse e ao domínio. Otimismo, expansão e iniciativa.

Hipofunção: Timidez. Depressão. Apatia. Pouco rendimento qualitativo.

Propósitos: Sentimentos sinestésicos, movimento.

Lição espiritual: Interagir com o  mundo material.

Giro: no sentido horário no homem – anti-horário na mulher

Em desequilíbrio: Irritação, raiva, medo de viver, apego excessivo e baixo estima.

Em equilíbrio: Confiança na vida, segurança pessoal, satisfação, estabilidade, força e coragem interior e auto-estima.

Informações armazenadas no chakra: Convicções familiares, superstições, lealdade, instintos, prazer físico, dor, toque.

 2. Svaddhisthana Chakra –  (Energético)

 É o centro de energia vital

Localização: Quatro dedos abaixo do umbigo.

Glândula: Supra Renal: Espírito de luta. Capacidade de reação. Energia das reações psíquicas.

Hiperfunção: irascibilidade, agressividade, espírito belicoso, ressentimento, inadaptabilidade, exaltação psíquica.

Hipofunção: Exagerada sensibilidade à dor, perseverante, sério e trabalhador, mas dominado pela tristeza e pela a depressão, neurastenia, submissão, abatimento.

Giro: sentido horário na mulher e anti-horário no homem

Lição espiritual: Manifestação, aprender a “deixar fluir”.

Em desequilíbrio: – Ciúme, possessividade, instintos reprimidos, tensão, tristeza.

Em equilíbrio: Fluidez natural da vida em todos os sentidos: corpo e mente, entusiasmo, ações produtivas, franqueza, naturalidade.

Informações armazenadas no chakra: Dualidade, magnetismo, controlando padrões, sentimentos emocionais (alegria, raiva, medo).

3. Manipura Chakra – (Plexo solar)

Este é o chakra do centro do poder pessoal.

Localização: Em média cinco dedos acima do umbigo (mas precisamente no centro do estômago).

Glândula: Pâncreas

Hiperfunção: apatia temperamental, lentidão psíquica.

Hipofunção: depressão do tônus psíquico, excitabilidade, irascibilidade.

Propósitos: Entendimento emocional

Giro: sentido anti-horário na mulher e horário no homem

Lição espiritual: Aceitação de seu lugar no fluxo de vida (amor-próprio).

Em desequilíbrio: Tendência a moldar tudo sob seu próprio ponto de vista, egoísmo, inquietação, insatisfação, descontrole, nervosismo, ansiedade, falta de concentração, medo de novas experiências e medo de rejeição.

Em equilíbrio: Auto estima, sensação de paz e harmonia, aceitação da vida e do próprio crescimento, autoconfiança, valorização das riquezas interiores e exteriores.

Informações armazenadas no chakra do plexo solar: Poder pessoal, personalidade, consciência de o próprio ser dentro do universo (senso de pertencer).

4.  Anahata Chakra –  (Chakra cardíaco).

Este  chakra é o centro da essência divina, do amor universal, inclusive é o que equilibra ou desequilibra os três primeiros com os três últimos chakras.

Localização: No centro do peito.

Glândula: Timo

Hiperfunção: Emotividade excessiva, abulia, timidez, grande imaginação evocativa. Fator predisponente à preservação moral e sexual.

Hipofunção: Apatia, debilidade mental.

Giro: horário para a mulher e anti horário para a mulher.

Propósitos: Abnegação, amor universal, perdão e paz.

Lição espiritual: Perdão, amor incondicional, deixar fluir, confiança, compaixão.

Em desequilíbrio: Doação excessiva de si, desespero, ódio, inveja, medo, ciúme, raiva, depressão, angústia, indiferença, brutalidade e frieza.

Em equilíbrio: Amor, compaixão, confiança, inspiração, esperança, generosidade, solicitude, calma, alegria, equilíbrio.

Informações armazenadas no chakra do coração – conexões com aqueles que amamos e o amor incondicional.

5. Vishuddha Chakra – (Chakra laríngeo)

Este  chakra é a fonte da expressão e comunicação criativa.

Localização: na garganta aproximadamente um dedo abaixo do pomo de Adão.

Glândula: Tireóide

Hiperfunção: Irreflexão, inconstância, impulsividade, inquietação, imaginação muito viva, insônia.

Hipofunção: Apatia, lentidão nos processos psíquicos, inteligência atrasada, depressão, linguagem deficiente, muito sono.

Propósitos: Aprender a  assumir responsabilidade pelas suas próprias necessidades, ressonância do ser, comunicação e expressão.

Giro: sentido anti-horário na mulher e horário no homem

Lição espiritual: Aprender a render-se à vontade divina, fé, verdade sobre a  decepção.

Em desequilíbrio: Dificuldade de se mostrar e expressar-se, tomar decisões. Insegurança, crítica, timidez, medo da opinião alheia e falta de autoridade.

Em equilíbrio: Livre expressão de pensamentos, conhecimentos e sentimentos; criatividade na comunicação, voz potente e clara, eloquência, capacidade de ouvir com atenção e com o coração honestidade interior, fé, vontade, sensação de total integridade.

Informações armazenadas no chakra da garganta: Autoconhecimento, verdade, atitudes, audição, gosto, cheiro.

6. Ajnã Chakra – (Terceiro olho)

Este  chakra é  o centro dos poderes psíquicos.

Localização: No meio da testa, entre as sobrancelhas.

Glândula: Hipófise

Hiperfunção: Caráter lento e frio, mas espírito de aventura e combatividade, tendência ao domínio, ao abuso. Crítica e rebelião, insônia

Hipofunção: Vontade fraca, timidez, sugestionabilidade, atraso intelectual, dificuldade em manter atenção, muito sono.

Giro: sentido horário e sentido anti-horário.

Propósito: Intuição e autoconhecimento.

Lição espiritual: Entendimento, não identificação, mente aberta.

Em desequilíbrio: Rigidez mental, racionalidade excessiva, vaidade em relação à própria inteligência, medo da verdade, confusão, fixação em determinadas idéias.

Em equilíbrio: Agilidade mental, visualização desenvolvida, transcendência, abertura da intuição e visão interior, discernimento, inteligência emocional, conceito de realidade, capacidade de ver além das formas físicas.

Informações armazenadas no chakra do terceiro olho: Ver com clareza e sabedoria, sabedoria, intuição, intelecto. 

7. Sahasrara Chakra – (Chakra da coroa)

Este é o chakra que nos conecta com a energia divina.

Localização: No topo da cabeça

Glândula: Pineal

Hiperfunção: Caráter lento e frio, mas espírito de aventura e compatibilidade, tendência ao domínio, ao abuso.

Hipofunção: Atraso intelectual

Propósitos: Sabedoria intuitiva, conexão para a espiritualidade, integração com o todo.

Giro: sentido anti-horário nas mulheres e sentido horário nos homens.

Lição espiritual: Espiritualidade, viver o momento.

Em desequilíbrio: Falta de propósito, perda da identidade, medo de estar só, sentimento de separação do próprio “eu” transmitindo bloqueio aos demais chakras.

Em equilíbrio: Descoberta do divino, facilidade para acessar diretamente o conhecimento superior a partir da conexão com o “eu universal”, confiança, abnegação, humanitarismo, habilidade para ver o todo no fluxo de vida, devoção, inspiração, valores, ética. Irradiação da vida com total plenitude e pureza.

Informações armazenadas no chakra da coroa: Integração e conceito do todo. 

4. a) KUNDALINI – Fogo Serpentino

  É energia ígnea,  serpentina reside no chakra básico (Muladhara). Os hindus a chamam de Kundalini – o fogo serpentino. Lá está a concentração energética que supre o corpo humano através dos nadis – Ida e Pingala. Esta energia nada mais é que o princípio vital. Esta energia desenvolvida ela se manifesta pelos Chakras produzindo poderes: 

1. ANIMA (exigüidade). Esta é a faculdade que permite identificar-se com a essência da menor parte do universo e do que ele mesmo é constituído. Permite ver o infinitamente grande (Mahima) ou, ao contrário, o infinitamente pequeno (Anima).

2. MAHIMA (magnitude). Este é o poder de aumentar de volume, quer dizer, de alargar o círculo de sua consciência e de alcançar a plenitude do conhecimento do infinitamente grande.

3. GARIMA (gravitação). Isto é relativo ao peso e à massa, e se aplica à lei de gravitação que é um dos aspectos da lei de atração. Este fenômeno é a busca dos yogues, ou seja, o estado de Samadhi.

4. LAGHIMA (levitação). Esta é a possibilidade que tem o adepto de tornar-se mais leve que o ar, afastando a força de atração da Terra, e de desligar-se dele.

5. PRAPTI (realizar o objetivo). Aquele que possui este poder tem a capacidade de atingir seus fins projetando sua consciência em todos os lugares que ele julga necessários, quer estejam sobre o plano físico ou sobre o plano cósmico. Este poder foi sempre muito utilizado pelos místicos do mundo inteiro. Prapti desenvolve também a clarividência, clariaudiência e telepatia.

6. PRAKAMYA (a vontade irresistível). Este poder confere ao adepto a possibilidade de realizar todos os seus desejos pela força da vontade divina, quando esta vontade substitui, em parte, a vontade pessoal e seus desejos estão em perfeita harmonia com o plano divino.

7. VASITVA (o poder de comandar). É o poder de tornar-se mestre das forças elementares da natureza, utilizando o poder do som criador ou mantra. Pela palavra sagrada, as vibrações são produzidas no éter e as diversas formas podem ser produzidas. Ato utilizado em grande feito de magia.

8. ISATVA (o poder criador). Isatva se refere ao poder que tem o adepto de dispor dos elementos em suas cinco formas e de ressuscitar a vida no plano físico. 

 Estes elementos mencionados no item acima são de caráter de curiosidade e conhecimento. Estes aspectos devem se desenvolver através de prática específica para o desenvolvimento das energias de cada chakra.

A prática é longa e será incluso meditação com Mantra e Yantra juntamente com exercícios respiratórios denominados de pranáyáma.

5. OS ELEMENTOS E SEU SENTIDO OCULTO

              “Saiba, que o Fogo (energia) é o primeiro tattwa; o Ar o segundo; a Água o terceiro; a Terra o quarto e o Éter o quinto.

              “O primeiro tattwa é a panaceia que dá energia vital às criaturas e acaba com sua tristeza. O segundo provém de uma aldeia, o ar da floresta: ele desce da Água, é belo, é delicioso e dispensa o poder de gerar. O quarto, pouco custoso, é produzido pela terra, dá vida às criaturas e é a base da vida nos três reinos. O último tattwa, ou deusa, proporciona grandes alegrias; origem de todas as criaturas, sem começo e nem fim, ele é a raiz do universo. Assim falou Sadashiva de bom augúrio.”

 DEFINIR TATTWAS

              É difícil definir os tattwas ou elementos, por serem ao mesmo tempo concretos e sutis, apesar de incomparáveis. De modo geral, os elementos não são objetos tangíveis, e sim, um conjunto de leis e força que condicionam um estado particular à matéria, estabelecendo-lhes propriedades específicas.

              O elemento Terra (Priti), basta erguer a cabeça para o céu estrelado para se dar conta de que o universo é, principalmente, vazio. Entretanto, aqui e ali, a matéria cósmica torna-se densa, em vez de se distribuir uniformemente nesse vazio intergaláctico.

              Partindo da definição de um elemento, todas as leis e todas as prodigiosas energias cósmicas que concorrem para essa densificação constituem o elemento Terra. Assim, nossa terra, simplesmente não passa de uma manifestação localizada do elemento Terra. O Sol e todos os corpos celestes são também manifestação do Elemento Terra, o mais elementar (evidentemente), pois estamos sentados sobre ele. De fato, cada átomo de cada objeto percebido é matéria cósmica densificada e faz parte de um corpo celeste incandescente. Nosso corpo é literalmente, sol resfriado, condensado.

              O Elemento “Água” (Api) é aquele que mantém a matéria em estado líquido, a água é o fluido mais comum em nosso planeta, é o seu protótipo. Evidentemente, mas que interesse há nisso? O interesse é enorme, pois esses fluidos são captadores dos ritos cósmicos, que, por sua vez, dirigem todo o nosso biorritmo. O mais evidente desses ritmos é o das marés, que diuturnamente misturam os oceanos em respostas à atração lunar, mas também a solar e as marés sobre todos os líquidos do universo, não somente os de nosso planeta. Mas também, esses ritmos cósmicos não afetam só os oceanos; há uma mini maré num copo d’água, numa gota d’água: E, como no corpo 85 % é constituído de água, todo o biorritmo é a eles submetido.

              Assim, por intermédio dos fluidos corporais, na morna intimidade dos tecidos, em cada célula, a lua e todos os corpos celestes regulam o imperceptível baile de ritmos vitais.

              O “AR” (VAYU), embora saibamos, é matéria em estado gasoso. Para o tantra, os gases veiculam energias cósmicas sutis.

              Há milênios os tântricos sabem que o ar não é um gás inerte. Que ele “capta e transporta uma energia impalpável denominada ‘PRANA”, variável de acordo com a estação e o lugar. Eles sabem que nossa vitalidade depende dele e que “sua natureza é a do relâmpago”, intuição extraordinária, por isso é literalmente verdade.

              Recentemente, a ciência (a biologia, em particular) se preocupava acima de tudo com a composição molecular do ar: azoto, oxigênio, gazes raros, e negligenciava sua ionização. Atualmente, sabemos que os átomos de oxigênio do ar podem ser ionizados, ou seja, ter um minúsculo “pacote” de energia excedente, portanto, disponível. Conforme a proporção de átomos de oxigênio assim ionizados, o ar pode ter propriedades vitais bem diferentes e, sabendo disso, os yogues inventaram técnicas específicas que permitem captar, acumular, controlar o Prana e aumentar nossa vitalidade.

              O aspecto prático desse elemento está ligado às fontes de nossa vitalidade, aparece, por exemplo, na forma de “office illness”, o “mal dos escritórios”, que ataca aqueles que vivem fechados nesses edifícios onde predomina o ar condicionado. De acordo com a teoria yogue, o “mal dos escritórios” se explica facilmente: um ar assim, sem prana, necessariamente mina a vitalidade e provoca diversos desequilíbrios. Após tê-lo ignorado ou desconhecido por muito tempo, começam pouco a pouco a perceber isso, mas os orgulhosos edifícios de janelas trancadas aí estão e ficarão por muito tempo. Aqueles que são obrigados a viver neles restam o recurso de compensar esse déficit dedicando alguns minutos por dia aos exercícios de pranáyáma.

              O ELEMENTO “FOGO” (TEJAS) é a matéria em estado “radiante”, por exemplo, a radiação do sol e das estrelas, mas também do fogo comum. Sem o elemento Fogo, nosso planeta seria gelado, pois o Sol não poderia irradiar seu calor até nós através da imensidão espacial, e nós ignoraríamos sua existência e das estrelas.

              O elemento “Éter” (akasha) É o elemento alquímico que resistiu por mais tempo ao ataque da ciência. De fato, era axiomático considerar o vazio universal cheio de uma substância tênue ao extremo, que não oferecia nenhuma resistência à propagação das ondas e partículas de alta energia: parecia impensável quê o que quer que fosse pudesse ir propagando-se no nada. Tudo foi abalado em 1880, por causa dos resultados negativos das experiências de Michelson que queria comprovar a evidência do éter graças ao interferômetro ultra-sensível por ele inventado.

              Para o Tantra, o elemento Éter – Akasha, E “nosso éter, ou seja, a matéria no estado mais sutil concebível, mais alguma coisa cientificamente indefinível (eu até diria “provisoriamente”), que eu chamaria, na falta de coisa melhor, de espaço dinâmico. Para o senso, ingênuo, o espaço é um grande buraco, inerte, no qual o Bom Deus concebeu o Universo. Certamente, não é essa visão da ciência, que, no entanto, não está muito melhor, pois ignora totalmente a natureza do espaço, aliás, como também, a do tempo.

Segredos dos cinco Pranas

              Para que haja mudanças reais é necessário alterar a energia que cria. Este fato é verdadeiro na prática do Yoga. Para causar mudanças positiva no corpo e na mente devemos compreender a energia com qual se trabalha. A esta energia denomina-se de Prana, significando a energia primordial. É traduzida a força vital, embora seja muito mais que isto.

              Certamente o universo inteiro é uma manifestação do Prana, que é o poder criativo original. 

              Em um nível cósmico há dois aspectos básicos de Prana.

              O primeiro é o aspecto é a energia de Consciência pura que transcende toda a criação. O segundo ou o Prana manifesto é à força da criação própria. O Prana eleva-se a qualidade (guna) dos rajas, a força ativa da natureza (Prakriti). A natureza ela mesma consiste em três gunas: sattwa ou harmonia, que causam a mente, o rajas ou o movimento, que causa o prana, e tamas ou inércia que causam o corpo.

              Certamente poder-se-ia discutir que Prakriti ou a natureza são primeiramente Prana ou rajas. A natureza é uma energia ou um Shakti ativo. De acordo com a tração ou a atração do Self mais elevado ou da consciência pura (Purusha) esta energia torna-se sattwica. Pela inércia da ignorância esta energia torna-se tamásica.

              Relativo à nossa existência física, Prana ou a energia vital são uma modificação do elemento do ar, primeiramente o oxigênio que nós respiramos que permite que vivamos. Contudo, enquanto o ar origina no éter ou no espaço. Prana levanta-se no espaço e remanesce-se conectada próxima a ele. Onde quer que nós criemos o espaço a energia ou Prana devem levantar-se automaticamente.

              O elemento do ar relaciona-se ao sentido de toque. O ar em um nível sutil é toque. Com o toque nós nos sentimos vivos e podemos transmitir nossa vida-força a outra. Contudo, enquanto o ar se levanta no espaço, assim que toca levanta-se do som, que é a qualidade do sentido que corresponde ao elemento do éter. Através do som nós elevamos e sentimos nossas conexões mais longas com a vida ao todo.

              Ser do ser humano consiste em cinco koshas ou copos sutis:

1) Kosha de Annamaya – alimento (Anna) – exame – os cinco elementos

2) Kosha de Pranamaya – respiração – vital (Prana) – os cinco pranas

3) Kosha de Manomaya – impressões – mente (Mano) exterior – os cinco tipos de impressões sensoriais

4) Kosha de Vijnanamaya – idéias – inteligência – atividade mental dirigida – Conhecimento (Vijna).

5) Kosha de Anandamaya – experiências – mente mais profunda – mente da memória, a subliminal e a super consciência – felicidade (Ananda). 

Pranamaya Kosha:

              O Pranamaya Kosha é a esfera de nossas energias vitais da vida. Representa os três koshas – corpo mental (mente exterior, inteligência e mente interna) É atingível através da meditação dinâmica e as cinco impressões sensoriais.

            O melhor termo para o Pranamaya Kosha é provavelmente “corpo vital” para usar um termo do Yoga integral de Shri Aurobindo. O Pranamaya Kosha consiste em nossos impulsos vitais da sobrevivência, da reprodução, do movimento e da self-expressão, principalmente sendo conectado aos cinco órgãos do motor (excretor, urinário, genitais, os pés, as mãos, e órgão vocal).    

              Uma pessoa com uma natureza vital forte se tornará proeminente na vida e pode imprimir sua personalidade no mundo. Aqueles com uma energia vital fraca o poder realizar-se muita tardia e ou de pouco efeito em cima da vida, geralmente estando em uma posição subordinada.

            O Pranamaya, entretanto, é importante para o trajeto espiritual é muito diferente do vital egoístico ou desejo orientado. Deriva sua força para as práticas espirituais que necessitam de determinação e do poder pessoal. Na mitologia Hindu este Prana mais elevado é simbolizado pelo Sita-Rama, pode tornar-se tão grande ou pequeno como deseja, pode superar todos os inimigos e obstáculos, e realiza milagres com a energia vital, a curiosidade e o entusiasmo na vida junto com um controle dos sentidos e dos impulsos vitais realizam com aspiração elevadas.

 Os cinco Pranas

O Pranamaya Kosha é composto dos cinco Pranas. O Prana preliminar divide-se em cinco tipos de acordo com seus movimento e sentido. Esta é a base da terapia ayurvédica e do o pensamento de hindu.

Prana

Prana, literalmente “o ar que move para diante, governa a recepção de todos os fluxos vitais: a ação de comer o alimento, de beber da água,  da respiração, à recepção de impressões sensoriais e de experiências mentais. É propulsor na natureza, ajustando coisas no movimento e guiando-as. Fornece a energia básica que nos dirige na vida.

 Apana

Apana, literalmente o “ar que se afasta,” move-se para baixo e para fora e governam-se todos os caminhos da excreção e da reprodução (que tem também um movimento descendente). Governa o a eliminação do bolo fecal, da urina, expele o sêmen, líquido menstrual e o feto, e o dióxido de carbono através da respiração. Em um nível mais profundo governa a expressão das experiências sensoriais, emocionais e mentais negativas. É base de nossa função imune em todos os níveis.

Udana

Udana, literalmente “o ar ascendente,” os movimentos para cima e os movimentos qualitativo ou transformativo da vida-energia. Governa o crescimento do corpo, da habilidade de estar, do discurso, do esforço, do entusiasmo e da vontade. É nossa energia positiva principal na vida com que nós podemos desenvolver nossos corpos diferentes e evoluir na consciência.

Samana

Samana, literalmente “o ar balançando,” movimentos da periferia ao centro, com uma ação de discernindo. Ajuda na digestão em todos os níveis. Trabalha no intervalo gastrointestinal para digerir o alimento, nos pulmões para digerir o ar ou absorver o oxigênio, e na mente para homogeneizar e digerir experiências, seja sensorial, emocional ou mental.

Vyana

Vyana, literalmente “o ar circulante externo,” move-se do centro para a periferia. Governa a circulação em todos os níveis. Move o alimento, a água e o oxigênio durante todo o corpo, e mantém nossas emoções e pensamentos que circulam na mente, dando o movimento e fornecendo a força. Ao circular assim ajuda a todos os outros Pranas em seu movimento.

Os cinco Pranas são as energias que se distribuem dentro dos tattwas em diversos níveis.

Prana Vayu governa o movimento da energia da cabeça para baixo que é o centro prânico no corpo físico.

Apana Vayu governa o movimento da energia para baixo ao chakra da raiz. Samana Vayu governa o movimento da energia da parte traseira inteira do corpo. Vyana Vayu governa o movimento da energia para fora do corpo inteiro. Udana governa o movimento da energia do até a cabeça

 O Prana governa a entrada das substâncias. Samana governa sua digestão. Vyana governa a circulação dos nutrientes. Udana governa a liberação da energia positiva. Apana governa a eliminação.

 Isto é bem como o funcionamento da engrenagem de uma máquina. O Prana traz o combustível, Samana converte este combustível em energia, Vyana circula a energia aos vários locais da engrenagem. Apana libera os detritos ou produtos do processo de conversão. Udana governa a energia positiva criada no processo e determina o trabalho que a máquina pode fazer.

A chave à saúde e ao bem estar é manter nosso Pranas em harmonia. Quando um Prana se torna inaceitável o outro tende a tornar-se desequilibrado também porque todos são ligados um no outro. Geralmente Prana e Udana trabalham o oposto da Apana como as forças da energização contra aquelas da eliminação. Similarmente, Vyana e Samana são opostos como a expansão e a contração.

 Como o Prana cria o corpo físico?

              Sem Prana o corpo físico não é mais do que uma protuberância de massa, gelatinosa com vários membros e órgãos. Ele circunda pelas os canais ou Nadis, através de que pode operar e energizar a matéria bruta em vários tecidos e órgãos.

Prana Vayu cria as aberturas e os canais na cabeça e no cérebro para baixo ao coração. Há sete aberturas na cabeça, os dois olhos, as duas orelhas, as duas narinas e a boca. Estes são chamados de sete Pranas ou sete Rishis no pensamento Védico.

Udana Vayu ajuda o Prana a criar as aberturas na parte superior do corpo, particularmente a boca e órgãos vocais. A boca, apesar de tudo, é a abertura principal na cabeça e no corpo inteiro. Poder-se-ia dizer que o corpo físico inteiro é uma extensão da boca, que é o órgão principal da atividade, de comer e de expressão físicas.

Apana Vayu cria as aberturas na parte mais inferior do corpo, as dos sistemas urinário, genitais e excretores.

Samana Vayu cria as aberturas na parte média do corpo, aquelas do sistema digestivo, centradas no plexo. Abre para fora os canais dos intestinos e dos órgãos, como o fígado e o pâncreas.

Vyana Vayu cria os canais que vão às peças periféricas do corpo, dos braços e dos pés. Cria as veias e as artérias e também os músculos, os nervos, as junções e os ossos.

Em resumo, Samana Vayu cria o tronco do corpo (que é dominado pelo intervalo gastrointestinal), quando Vyana Vayu cria os membros. Prana e Udana criam as aberturas superiores ou os orifícios corporais, enquanto Apana cria canais externos.

Prana, entretanto, existe não apenas no nível físico. O plexo é o centro vital principal para o corpo físico. O coração é o centro principal para o Pranamaya Kosha. A cabeça é o centro principal para o Kosha  Manomaya.

Prana e a respiração

Respirar é a principal função da atividade de Pranica no corpo. O Prana governa a inalação. Samana governa a absorção do oxigênio que ocorre principalmente durante a retenção da respiração. Vyana governa sua circulação. Apana governa a exalação e a liberação do dióxido de carbono. Udana governa a exalação e a liberação da energia positiva através da respiração, incluindo os sentimentos que alteram o movimento da respiração.

Prana e a mente

A mente tem também suas energias prânicas. Isto se deriva do alimento, da respiração e das impressões externas. Prana governa a entrada de impressões sensoriais. Samana governa a digestão mental. Vyana governa a circulação mental. Apana governa a eliminação de idéias tóxicas e de emoções negativas. Udana governa a energia, a força e o entusiasmo mentais positivos.

Em um nível psicológico, Prana governa nossa receptividade às fontes positivas do relacionamento, do sentimento e do conhecimento com a mente e os sentidos. Quando desequilibrado os desejos criam instabilidade emocional. Tornamo-nos insatisfeitos e geralmente fora do contrapeso.

Apana em um nível psicológico governa nossa habilidade de eliminar pensamentos e emoções negativos. Quando desequilibrados gera-se depressões e nós começamos a sentir a obstrução com experiência desagradáveis que nos direciona para baixo na vida, fazendo-nos temíveis, suprimido e fraco.

Samana Vayu dá-nos o sentimento e o contentamento na mente. Quando desequilibrado Nos agarramos às coisas e tornamo-nos possessivos em nosso comportamento.

Vyana Vayu dá-nos o movimento livre e a independência na mente. Quando desequilibrado causa desolamento e alienação. Nós somos incapazes de unir-se com os outros ou de permanecer conectados aqui e agora.

Udana dá-nos a alegria e o entusiasmo e ajuda os nossos potenciais espirituais e criativos mais elevados. Quando desequilibrados causam orgulho e arrogância. Nós tornamo-nos infundados, tentando ir à elevação e perder a trilha de nossas raízes.

Pranáyáma

              É uma técnica de exercícios de respiração, No Yoga Sutras, as práticas do pranáyáma e do ásana são consideradas as mais elevadas das disciplinas de purificação da mente e do corpo.

              As práticas produzem a sensação física de real calor, chamado tapas, ou o fogo interno de purificação. Este calor é parte importante no processo de purificação das nadis. No pranáyáma é focalizada a atenção na respiração e é consequentemente muito importante manter uma mente alerta, para os processos que estão sendo observados que são muito sutis. O único processo dinâmico do corpo é o ato de respirar. O Prana somente incorpora o corpo ao momento em que há uma mudança positiva na mente. Naturalmente, nosso estado da mente não se altera com cada respiração, a mudança ocorre sobre um período de tempo longo. 

Agora. se praticar o pranáyáma. você observará uma mudança da mente, pois significa que direcionou o prana através dos exercícios então as mudanças da mente podem ser observadas primeiramente em nossos relacionamentos com as pessoas.

5. MÉTODO

              A terapia corporal Indiana é aplicada da seguinte forma:

              É necessário preparar o cliente como em qualquer outra técnica de terapia corporal, como quiropraxia no intuito de realinhamento vertebral para que se possa aplicar este método. É de suma importância que as vértebras estejam realinhadas, pois ela será o canal de passagem energético do trabalho sutil e de insuflação de energia.

              A técnica da Terapia Corporal Indiana consiste em colocar o cliente confortavelmente na posição de decúbito frontal, com música suave, incenso e aroma no ambiente, luzes de tons azuis ou violáceas, para permitir a conexão de relaxamento. O terapeuta se colocará numa posição centrada de respiração rítmica procurando ao toque identificar a respiração do cliente, induzindo-o a um estado de respiração lenta e continuada até que a sintonia do cliente e do terapeuta esteja fluente. Depois deste momento as manobras são aplicadas em movimentos circulares dos pés em direção ao topo da cabeça e no momento em que for mudar a mão na posição do corpo, manter sempre a mão esquerda posicionada ao corpo do cliente para que ele não se sinta abandonado. Os movimentos são estritamente leves, apenas para que a energia possa fluir livremente pelos os canais sutis denominados de nadis. Feito isto sem perder o contato com o cliente, virá-lo para a posição em decúbito dorsal, trazendo a energia da mesma forma circulante em direção aos pés. As manobras poderão ser servidas de um óleo aromático constituído de rosa, sândalo e jasmim com o intuito de proporcionar a sutilização energética preparando a pessoa para a recepção do mantra que será entoada a seguir.

              Terminando as manobras o terapeuta se sentará ao lado do corpo do cliente sem perder o contato e com toques com as pontas dos dedos indicador e médio unindo um ao outro sempre tocando o centro de cada chakra, insuflando os bijas mantras (semente dos chakra) até que venha se posicionar sentada em frente ao topo da cabeça do recebendo. Onde serão insuflados mantras dos elementos com a função de consagrar, ou seja, o cliente estará recebendo um deeksha (um fluxo energético divino de iniciação), findando esta etapa deverá induzir o cliente em relaxamento falado com música de fundo sempre levando a se reconhecer como ser perfeito.

CONCLUSÃO

              Esta terapia corporal não tem intenção de debelar desequilíbrios físicos e sim desequilíbrios energéticos que na verdade onde se concentra a verdadeira dificuldade do ser humano. Após receber o deeksha da maneira corrente o cliente terá sido codificado no seu corpo espiritual e sempre será levado a ponto do seu equilíbrio, mesmo que nunca mais receba esta técnica. 

Mas, para que isto ocorra, serão necessários à aplicação de pelo menos 10 sessões para que o realinhamento dos chakras ocorra. Estamos acostumados com vicissitudes da vida, portanto enquanto não é absorvida a energia o chakra não se equilibra por isso a necessidade de repetições.

REFERÊNCIAS

 El poder serpentino – Sir John Woodroff (Arthur Avalon) – Editora Kier

CHAKRAS – Centros energéticos de transformação. – Harishi Johari – Editora Bertrand do Brasil.

Em relação a Terapia Corporal Indiana – trabalho idealizado após curso com o Prof. Levi Leonel em 1983 – Rio de Janeiro.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *