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Aprendendo Com A Cavalinha

[caption id="attachment_715" align="alignleft" width=""]Foto e Arte Digital: Henrique Vieira FilhoFoto e Arte Digital: Henrique Vieira Filho[/caption]Simplesmente dizer que o fitoterápico Cavalinha (Equisetum arvense) possui grande quantidade de sílica, equisetonina e uma vasta gama de minerais, com toda a sinceridade, não satisfaz meu lado racional e, menos ainda, ao meu psiquismo.

Prefiro explicar os poderes desta planta, como sempre fizeram os nossos ancestrais, ou seja, por suas lendas, as histórias contadas geração após geração e as incríveis "coincidências" com suas aplicações terapêuticas.
 

O nome científico da Cavalinha deriva do latim, de equus (cavalo) e sēta,ae (seda, crina de cavalo, seta).Etimologicamente incorreto, mas sincronisticamente certos, alguns autores somam equus (cavalo) e “seta”, do latim sagitta (flecha, seta), que igualmente lembra a figura mitológica do sagitário.

Na língua inglesa, o nome tem a mesma linha significativa: Horsetail (rabo de cavalo).

Jung e Fitoterapia

[caption id="attachment_739" align="alignnone" width="200"]Raízes - Modelo: Pam - Arte Digital: Henrique Vieira FilhoRaízes – Modelo: Pam – Arte Digital: Henrique Vieira Filho[/caption]

Muitas cantigas, poemas e lendas que chegam a nossos dias por tradição oral, associam as plantas com os benefícios terapêuticos que dispõem.

Pode ser uma forma proposital de perpetuar o conhecimento milenar sobre as ervas, ou, até mesmo, ser “coincidências significativas”, ou seja SINCRONICIDADES (umas das brilhantes teorias de Carl Gustav Jung). 

De toda forma, até mesmo a Etimologia dos nomes populares e científicos dos Fitoterápicos já se mostram bastante significativos em nos transmitir pistas de como podemos interagir com estes vegetais e beber de sua experiência e harmonia com a natureza.

Para este artigo, ilustraremos com algumas considerações sobre a Lavanda (Alfazema), que é um equilibrante Yin e Yang do Movimento Fogo.